Acompanhei ao vivo alguns episódios de acontecimentos políticos no Brasil desde o processo de abertura em 1978. Vibrei na campanha pelas Diretas Já, que se frustrou, depois na eleição de Tancredo Neves, que morreu sem assumir, depois pelos quatro anos de mandato de José Sarney, que ficou cinco. Depois veio a Campanha pelas Eleições Diretas de 1989, o impeachment do ex-Presidente Fernando Collor em 1992, e em todas as eleições diretas que se seguiram elegendo por dois mandatos Fernando Henrique Cardoso, também por dois mandatos Lula da Silva e Dilma Rousseff em 2010 e 2014. Ontem, 17 de abril de 2016, assistindo a votação do impeachment da Presidente Dilma, daqui de mais de oito mil quilômetros de distância, cinco horas de fuso horário, perplexa em cima do computador, tentava lembrar de ter presenciado uma situação mais bizarra da que estava presenciando naquele momento. O que vi e ouvi foi um indescritível circo de horrores. Salvo exceções, dos 513 deputados, sessenta por cento n
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