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Mostrando postagens de agosto, 2017

Por que estamos assim ?

Morro da Favela , Tarsila do Amaral ,1924 O Brasil passa por uma grave crise política, social e econômica sem precedentes. Estamos todos no meio desse turbilhão de informações e acontecimentos, assistindo ideologica e/ou manipuladamente polarizados. Muitos nos perguntamos como e porquê as coisas chegaram a esse ponto e na maioria das vezes, sem conhecimento profundo de causas e efeitos passamos a tecer evasivas e generalizações tornando-nos meros espectadores de acontecimentos e formas de agir que, algumas vezes sem querer, ajudamos a reproduzir. Além ou antes de culpar o nosso sistema político, os políticos, as elites, os meios de comunicação certamente envolvidos na "elaboração" da crise, seria interessante refletir sobre as atitudes e o modo de vida habituais do povo brasileiro em relação à sua comunidade, à suas escolhas políticas e seus comportamentos.Tais comportamentos na vida profissional e pessoal, além de estarem inseridos na cultura histórica do povo, podem dar uma

Sobre a nossa brasileira negação sul- americana por Vitor Hugo Primola

Meninos peruanos:  Google Images Sobre a relação dos brasileiros e seus vizinhos sul-americanos, um comentário lúcido de um amigo em conversas facebookianas: "Não é inacreditável isso? Mas será mesmo que isso se dá naturalmente? Você fala na "falta de visão" da irmandade entre os povos. Concordo. Mas você também sabe que o brasileiro, na prática, recebe de braços abertos e consegue conviver em plena harmonia com qualquer povo, de qualquer etnia, religião, etc. Mais do que a maioria dos povos de outros países conseguem.   Talvez não tenhamos o discurso, mas na prática nos irmanamos com uma fluidez impressionante. Na minha modesta opinião vejo a nós brasileiros quase que como crianças, sabia? E isso não é um lenga-lenga folclórico, não. Estamos sendo "mantidos" assim ao longo dos séculos. Nunca tivemos guerra civil, só "revoltas". A maior parte das conquistas civis nos foram "concedidas" e não conquistadas com sangue e morte. Analfabetos em po