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Mostrando postagens de junho, 2023

Uma vez fui viajar

Isla de Arousa, Galicia, arquivo pessoal "Uma vez fui viajar e não voltei", li na página da minha querida, aventureira e intrépida amiga @gabriscarvalho_ a quem eu devo horas de consolo. Lembrei que como ela, uma vez eu peguei um avião, fui e voltei várias vezes e nunca mais fui a mesma. Se estou melhor ou pior, eu não sei. Diferente, totalmente. Cruzei um oceano várias vezes, de lá para cá e de cá para lá. Andei quilômetros por terra, água, asfalto, trilhos, pontes e túneis.  Cruzei cidades, praias e montanhas. Senti frio e calor extremos. Entrei em mares gelados de praias repletas de conchas e areia branquíssima. Também vi o mar em fúria batendo nas rochas em dias de ventania. Conheci olivais, bosques de sequoias, campos de girassóis, vinhedos, carvalhos coloridos no outono e observei o fundo do mar em passeios de barco. Aprendi muita história, geografia, um segundo idioma e sobre culturas diversas acabando de vez com etnocentrismos e preconceitos que nem percebia que carre...

Um café solo

                                                         Imagem: Pixabay Sento na cafeteria e peço o capuccino. O espaço é pequeno mas há uma mesa vazia contra a vidraça, o melhor lugar. Dali tenho a visão do exterior e do interior. Observo os passantes, quem chega, quem sai e noto que são duplas de mulheres, duplas de homens ou grupos de mulheres. Sou uma pessoa de mente aberta, mas ainda concebo a humanidade dividida entre dois gêneros, masculino e feminino. Não posso evitar, sei que sou a regra, não a exceção.  Acolho as questões identitárias, a diversidade LGBTQIA+ e aprendo o que os estudos sociais e comportamentais vêm explicando. Porém, sou conservadora no aspecto das aparências e é inevitável distinguir as pessoas pelos gêneros biológicos ou na dúvida, com base no vestuário. Também não sou capaz de usar linguagem neutra em meus es...