O Brasil acaba de eleger um novo Presidente, depois de uma campanha eleitoral cheia de atipicidades e irregularidades. Aconteceram denúncias de Caixa 2, uso de contratação de empresas para disparar mensagens instantâneas com conteúdos falsos, lives em redes sociais, ausência de debates televisivos para confrontação de ideias, pouca discussão sobre os planos de governo e muito questionamento sobre moralidade, gênero, classe e raça. Além de tudo, houve um inusitado e estranho ataque à faca ao candidato favorito que até o momento não está totalmente elucidado, aberto à muitas especulações para futuros desdobramentos, esclarecimentos e outros fatos afins que poderão vir à tona. Em meio aos principais problemas que a população apontava legitimamente, a preocupação com a corrupção, com a roubalheira institucional e com a violência nos centros urbanos, abriu-se um espaço para ir modelando uma candidatura reacionária e fascistóide que a princípio me parecia um tanto surreal para o século
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