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Mostrando postagens de outubro, 2022

A esperança foi para as ruas

Depois de outro domingo tenso, além da importante vitória da democracia, veio a vitória da sanidade, da ciência, do respeito, da cordialidade, da tolerância, do diálogo, das instituições democráticas, do conhecimento. Veio o conforto e o alívio, depois de quatro anos de desmontes, desgraças, violência, empobrecimento, opressão, terror e ódio. Nas ruas as pessoas se juntaram num clima de fraternidade e alegria. Desconhecidos se acenavam e se abraçavam, se reconheciam um no outro. As bandeiras saíram desfraldadas depois de anos escondidas pelo medo atrás das portas. Os gritos trancados e sufocados saíram da garganta e aliviaram as almas daqueles que resistiram, dos que sabiam desde o princípio que aquele rumo de 2018—e de antes até—não daria em nada auspicioso. Foi o grito também dos que enxergavam além das simplificações, das bravatas, dos absurdos, das afrontas. Muitos choraram pelas vítimas da Covid-19, pela falta de oportunidades enfrentadas pelos filhos, pelas pessoas que empobrecer

Começar do zero

Todo lo que vimos se nos fue Soñé que siempre iría al lado Eso que inventamos ya no es Ahora solo existe el pasado Y me toca entender Qué hacer con tus abrazos Ahora toca aprender Cómo dejar de querer Saber borrarlo bien Que igual que vino, fue Que hoy es cero Quiero que todo vuelva a empezar Que todo vuelva a girar Que todo venga de cero, de cero Y quiero que todo vuelva a sonar Que todo vuelva a brillar Que todo venga de cero, de cero Eso desaparece y no lo ves Ese regalo que la vida pone al lado Dura lo que dura y ya se fue Ni tú ni yo lo hemos cuidado Y ahora toca entender Qué hacer con tanto daño Y ahora toca aprender Cómo dejar de querer O saber borrarlo bien Que igual que vino, fue Y es tan feo Quiero que todo vuelva a empezar Que todo vuelva a girar Que todo venga de cero, de cero Y quiero que todo vuelva a sonar Que todo vuelva a brillar Que todo venga de cero, de cero Y siento que todo lo malo es pensar Que todo lo que viene, va Que todo se va consumiendo Y el silencio manda

A esperança dança...

Durante quatro anos aturamos no osso do peito, como dizem os gaúchos, a truculência, a intolerância, a mortandade por Covid-19, o atraso nas vacinas, a visão da fome, a falta de oportunidades, o salário minguando, os direitos trabalhistas serem confiscados, a Amazônia sendo queimada, os ativistas ambientais serem mortos e a boa política sendo enxovalhada. Vimos armas em punho desferindo tiros para alvos escolhidos ou aleatórios somente para gastar munição, porque tornou-se uma moda bonita portar uma arma, treinar em clubes de tiro e fazer gestos de armas na mão. Quem e quantos eles pretendiam e pretendem eliminar que necessita tanto treino? A guerra desigual dos "sem armas" contra os "armados" já é um fato e parte do povo continua escolhendo a si próprio como alvo. Vimos a violência policial, o feminicídio e o racismo no seu estado mais puro. Vimos o governo explodir de militares em cargos de confiança de governo, quando as Forças Armadas são instituições de Estado,

Vozes de dentro

Foto: Belén Pérez Vozes de Dentro Onde estás que não respondes? Em que mundo, em que estrela tu te escondes,  disfarçado nos céus? Já faz um ano que te mandei meu grito, Que em vão corre pelo infinito! Onde estás, afinal? Até quando estarás silente em meu canal? Intertextualidade com o poema de Castro Alves  Vozes d'África,  quando o poeta perguntava por Deus. Eu pergunto por um ser humano, feito de carne, sangue, coração, pleno de gentileza, amor, generosidade e uma incrível vontade de viver. Um querido que partiu há um ano, não sei para onde e o que há sido dele. Se Deus não respondeu a Castro Alves, tampouco responderá a mim, porém Ele(ou Ela, a natureza) é o único que tem as respostas. Segundo dogmas religiosos, o mistério da morte é o grande mistério da vida, que se confunde com os mistérios da fé. Quanta onipotência, quanta onisciência e quão pouca generosidade com os que ficam e sentem falta dos que lhe foram arrancados do convívio! Ao menos, os que se vão, estarão bem? Seus

Até a próxima, se o universo permitir

Dizem os experts físicos que o tempo é a quarta dimensão  do universo que conhecemos. Mas somente do que ainda é conhecido pela inteligência humana.  Quando se fala em inteligência e racionalidade sabemos que existem seres inferiores ao homem, os chamados seres irracionais. Então por que não existiriam seres superiores neste nosso vasto mundo de possibilidades? O homem é demasiado arrogante para pensar o contrário. Muitos livros de ficção como os de Blake Crouch e Diana Gabaldon contam histórias de viagens no tempo, os dois distinguindo-se pelo espaço de tempo viajado. O primeiro trata de passagens de poucos anos, meses, e até dias; no segundo os personagens percorrem dois séculos para frente e para trás. Essas leituras sugestionam e mais ainda, instigam a assimilar e entender que não existe passagem de tempo de uma maneira linear como estamos condicionados e como o autores bem sugerem em seus textos. "Na  física  clássica e na percepção intuitiva humana, o  tempo  é visto como um

Autorretrato

  Me gustan los libros. Me gustan las historias. Me gusta leer y escribir. Me gusta la gente alegre. No me gustan las personas arrogantes. No me gustan los toscos. No me gusta falta de empatía. Me gustan los escrupulosos y razonables. Me gusta soñar con un mundo mejor y no me gusta la violencia. No me gustan las armas. Detesto injusticias. Me gusta el café, las cafeterías y estar con amigos. Me encantan las lenguas, los sonidos de las palabras y los acentos. Me gusta viajar. Me gusta conocer otras culturas. Me gusta desarrollar mí conciencia.  Me gustan las películas que hacen pensar. Me gusta alcanzar un reto. Me gusta la libertad de elegir y no me gustan juicios sencillos sobre temas complejos. Me gusta el mar y la playa.  Me gusta el paisaje de Galicia.  Me gusta aprender cómo hacer algo nuevo. Me gusta cuidar del medio ambiente. Me siento una extraña en mi propio país. A veces en mi propia familia. Me siento sola. Me gustaba enamorarme y no me gustó nada perder un amor. No me gusta